Jair Bolsonaro
aplicou um golpe de mestre na classe política do Rio Grande do Norte. Pouco
mais de um mês depois de publicado o decreto assinado pelo próprio Bolsonaro,
reconhecendo o sal marinho produzido no RN como um bem de interesse social,
outra medida editada na sexta-feira (12) acaba por neutralizar o decreto
anterior, afetando um dos principais setores da economia potiguar.
O novo impacto negativo no setor para a
produção salineira do RN afeta o estado, disputando com o sal originário do
Chile. A Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do
Ministério da Economia determinou na última sexta-feira, 12, a prorrogação da
suspensão de medida antidumping no preço de compra do produto chileno.
A ação antidumping proibia a importação de
sal oriundo do Chile com valores mais baratos que a produção nacional. Iniciada
em 2011, a medida beneficiava, com maior intensidade, a produção das salinas
localizadas no Rio Grande do Norte, considerado o maior produtor do mineral em
todo o Brasil.
Segundo a Secretaria Especial de Comércio
Exterior, a suspensão será válida por até um ano. A portaria anterior foi
firmada, também por um ano, no dia 12 de julho de 2018.
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