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Ao STF, Raquel Dodge se manifesta contra pontos da reforma trabalhista



A procuradora-geral da República criticou, entre outros temas, a questão do trabalho insalubre para gestantes e lactantes: "É um retrocesso social"


Poucos dias antes do início do recesso do Judiciário, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, emitiu pareceres em série contrários à reforma trabalhista, em vigor desde 11 de novembro de 2017.

As quatro manifestações, segundo divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo , já estão no sistema do STF (Supremo Tribunal Federal) e podem ser discutidas pela Corte.

O protesto de Dodge contra algumas das novidades trazidas pela reforma trabalhista se dá às vésperas do início do mandato de Jair Bolsonaro (PSL), que recentemente propôs uma maior flexibilização da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). 

Há cerca de duas semanas, em reunião com deputados do DEM, o presidente eleito afirmou que "ser patrão no Brasil é um tormento", defendendo que as leis trabalhistas se aproximem mais da informalidade.

A procuradora-geral critica o fato de que os valores das dívidas trabalhistas são corrigidos pela TR (taxa referencial) e os de depósitos judiciais, pela poupança. Para Dodge, a correção pela TR é "uma violação do direito de propriedade". 

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