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A presepada do ministro do Supremo Federal


Um membro do Supremo Tribunal Federal, que dispõe de mandato garantido até se aposentar, tem uma grande oportunidade de aprender com a experiência.

Assim a corte vai amadurecendo e se aperfeiçoando.

O ministro Marco Aurélio de Mello, porém, repetiu velhos erros ao conceder uma liminar, na quarta-feira (19), que mandava soltar os presos condenados em segunda instância cujos processos ainda não foram encerrados pela Justiça.


Esse é exatamente o caso, como todo mundo notou de cara, do ex-presidente Lula da Silva (PT).

É claro que a medida provocou uma gritaria enorme. Reincidiu num conjunto de desacertos que tem favorecido o desgaste da corte.

A justeza de uma decisão individual, sob a forma precária da liminar, deveria ser sempre avaliada em contraste com o impacto imediato que irá causar.

A presepada terá consequências. 

Ainda que os efeitos da liminar tenham sido oportunamente suspensos por Toffoli após recurso da Procuradoria-Geral, mais uma pedra de descrédito foi atirada na imagem do STF.

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