O presidente Michel Temer recebeu
diretamente R$ 5,9 milhões em propina do setor portuário, de acordo
com o relatório da Polícia Federal (PF).
Os pagamentos teriam sido feitos entre
2000 e 2014.
A PF diz ainda que Temer captou também
junto a empresas do setor R$ 17 milhões em doações para seu grupo
político. O relatório indiciou o emedebista por corrupção passiva, lavagem
de dinheiro e organização criminosa.
Segundo o relatório policial, R$ 2,4
milhões foram pagos pela Rodrimar, do porto de Santos, entre 2000 e 2010,
para uma empresa de fachada ligada ao coronel João Baptista Lima, amigo de
longa data de Michel Temer e seu operador financeiro.
Outros R$ 2 milhões foram doações oficiais
da JBS para Michel Temer por causa de questões envolvendo um terminal portuário
em Santos, em 2014.
A PF ainda cita o pagamento de R$ 500 mil
por meio de doações oficiais do grupo Libra e R$ 1 milhão entregues em espécie
pelo grupo J&F, dono da JBS, para o coronel Lima cujo destinatário final
era Michel Temer, todos em 2014.
No DNA - Além de indiciar Temer, a PF
indiciou sua filha Maristela por lavagem de dinheiro.
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