Ao menos quatro em cada 10
pessoas que trafegam pelas rodovias brasileiras não usam o cinto de segurança,
indicam dados de empresas que administram as estradas. Como consequência,
motoristas e passageiros morrem e ficam feridos em situações que poderiam ser
evitadas.
Em 2017, a Polícia Rodoviária Federal
registrou 3.588 acidentes em que os ocupantes estavam soltos no veículo,
resultando em 132 mortes – uma a cada três dias, em média – e 5.370 feridos.
Estudo nas cinco regiões do País feito
pela Arteris, responsável por 3,2 mil quilômetros de rodovias no País, apontou
que 8,9% dos motoristas não usam, eles próprios, o cinto de segurança e 36%
dispensam o passageiro de colocá-lo.
Considerado uma proteção vital em caso de
acidente, o cinto de segurança é de uso obrigatório tanto no banco da frente
quanto no de trás. O não uso configura infração grave, punida com cinco
pontos na CNH e multa de R$ 195,23. No caso
de criança sem cinto ou cadeirinha, a infração passa a ser gravíssima, com sete
pontos na carteira e multa de R$ 293,47.
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