O
Departamento Penitenciário Federal (Depen) informou, em nota, que pretende
transferir Adélio Bispo de Oliveira para a penitenciária federal de Campo
Grande.
O
processo, no entanto, ainda depende da Polícia Federal e da Justiça Federal.
Segundo o departamento, vinculado ao Ministério da Segurança Pública, a questão
está em fase de “tratativas”.
Adélio
atacou Bolsonaro com uma facada no abdômen na tarde da última quinta-feira
(6), durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
Bolsonaro
teve o intestino delgado costurado e parte do intestino grosso retirada. Ele
também foi submetido a uma colostomia e, em até dois meses, terá de ser operado
novamente.
Na
audiência de custódia, ocorrida ontem (7) em Juiz de Fora, a juíza
responsável pelo caso manteve o indiciamento de Adélio pelo Artigo 20 da Lei de
Segurança Nacional, que dispõe sobre “praticar atentado pessoal ou atos de
terrorismo, por inconformismo político”, que prevê pena de prisão de 3 a 10
anos, podendo ser dobrada, se o fato resultar em lesão corporal grave, ou
triplicada, se resultar em morte.
Os
advogados que representam Adélio informaram que vão solicitar exames de
sanidade mental de seu cliente. Quatro advogados acompanharam Adélio a uma
audiência de instrução com a juíza Patrícia Alencar, na Justiça Federal, na
tarde desta sexta-feira (7), que determinou a transferência do criminoso para
um presídio federal.
Ele
foi interrogado por aproximadamente uma hora e meia, para esclarecer se
realmente agiu sozinho contra o parlamentar ou se teve a ajuda de alguma outra
pessoa.
A
defesa sustentou ainda que a agressão de seu cliente ao candidato Jair
Bolsonaro foi um ato solitário, movido pelo que classificaram de “discurso de
ódio” do próprio candidato.
*Da Agência Brasil
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