Durante
a cerimônia de abertura da XII Jornada Maria da Penha, nesta quinta-feira
(9/8), em Brasília, a presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do
Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, alertou para o aumento
no número de casos de assassinatos de mulheres vítimas de feminicídio no País.
Para
a ministra, apesar da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) ter modificado
substancialmente o tratamento da violência contra a mulher, ainda falta
descobrir as motivações desses crimes, que seguem causando milhares de vítimas
unicamente por questões de gênero. Atualmente, tramitam no Judiciário 10
mil processos de feminicídio.
“A
violência contra a mulher não pode ficar em silêncio. O silêncio permite que a
violência prossiga. Precisamos nos voltar para esse crime. A violência contra a
mulher expõe uma sociedade machista, preconceituosa, agressiva. Violenta com
suas crianças, com suas mulheres e com todos aqueles que sejam diferentes.
Precisamos mudar para um patamar civilizatório de respeito aos direitos, de
maneira contínua, coerente e necessária para que tenhamos democracia na
sociedade e não apenas no Estado. Caso contrário, não sabemos onde iremos
parar”, afirmou Cármen Lúcia.
Fonte: CNJ
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