Um
dia depois do assassinato do agente penitenciário Thiago Jefferson Bezerra
de Lima, morto nesta terça-feira (10), a Secretaria de Justiça e Cidadania
(Sejuc) suspendeu as visitas íntimas e sociais nos presídios do RN.
Dentre
as justificativas para a medida, a pasta cita a morte do servidor, mas também
enumera outros três casos de atentados contra os agentes carcerários.
4 ataques
A
suspensão começa nesta quarta-feira (11) e vale por 30 dias. De acordo com a
portaria que normatiza a decisão da Sejuc, quatro agentes penitenciários foram
alvos de ataques setembro e outubro. O texto do documento assinado pelo
secretário Mauro Albuquerque Araújo afirma que a morte de Thiago Jefferson tem
“características de execução pela função pública”.
Além
disso, Mauro Albuquerque Araújo usa como argumento para suspensão postagens que
têm sido feitas em sites na internet, estimulando ataques aos agentes
penitenciários. Os ataques seriam retaliação à “rigidez, disciplina e combate
aos grupos criminosos dentro do sistema penitenciário”.
Tentativa de
resgate
Entre
as justificativas para suspender as visitas, Mauro Albuquerque Araújo também
cita a tentativa de resgate ocorrida na sexta-feira (6) no Centro de
Detenção Provisória da Ribeira. O secretário diz ainda na portaria que o Estado
é carente de recursos humanos para “manutenção da ordem e garantia da segurança
penitenciária”.
Atuação das facções
As
visitas, segundo afirma a Sejuc no documento, têm sido usadas para difusão de
mensagens entre presidiários e familiares, servindo para execução de ordens e
coordenação das organizações criminosas que atuam no Rio Grande do Norte.
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