Desde
de que foi anunciada, em meados de 2016 e enviada, no final do ano à Câmara dos Deputados pelo governo federal sobre a proposta da PEC 287, a reforma da Previdência tem causado polêmica,
dividido a sociedade e opiniões de especialistas sobre o futuro da aposentadoria
no Brasil.
Durante
o processo de impeachment de Dilma, o então presidente interino Michel
Temer começou a tirar do papel promessas e medidas impopulares consideradas,
pela gestão, imprescindíveis para a retomada da economia.
A
reforma da previdência é um dos principais pilares da política de ajustes
fiscais do novo governo, que considera o atual modelo insustentável.
De
acordo com o Banco Central, o rombo nas contas públicas ultrapassou a marca de
155 bilhões de reais no ano passado.
As despesas com o INSS, que hoje corresponde a 8% do PIB, chegaria a 17,8% em 2060, segundo o Ministério da Fazenda.
As despesas com o INSS, que hoje corresponde a 8% do PIB, chegaria a 17,8% em 2060, segundo o Ministério da Fazenda.
Principais
Propostas
Atualmente,
o brasileiro não tem idade mínima para se aposentar. Com a aprovação da
reforma, isso mudaria.
Hoje,
é possível se aposentar por idade ou por tempo de contribuição. No caso das
mulheres, esse tempo é cinco anos menor em relação aos homens.
A
reforma também prevê mudança nesse aspecto, igualando o tempo de contribuição
de homens e mulheres, o que gerou controvérsia.
Outro
ponto modificado seria a impossibilidade de somente se aposentar por tempo de contribuição,
que atualmente é uma mínima de 15 anos.
A
medida é justificada pelo grande número de brasileiros que se aposentam muito
cedo. Com a modificação, para ter direito à aposentadoria aos 65 anos, as
pessoas devem ter contribuído por, no mínimo, 25 anos e irão receber 51% das
médias do salário recebidos.
Para
ter acesso integral a previdência, a pessoa terá que começar a trabalhar aos 16
e contribuir 49 anos.
A
reforma também prevê fim do acúmulo de benefícios e regras iguais para civis,
servidores públicos e trabalhadores rurais como forma de aumentar o número de
contribuintes para previdência.
Homens
com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 ficam integralmente sujeitos às
novas condições propostas pela reforma.
Para
aposentados, pensionistas e trabalhadores que já tenham cumprido as exigências
da regras atuais, nada muda, pois seus direitos já foram adquiridos.
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