As normas mais rigorosas do
seguro-desemprego geraram uma economia de R$ 3,8 bilhões no ano passado,
informou o Ministério do Trabalho.
Segundo o órgão, em 2015 e 2016, 14,6
milhões de pessoas solicitaram o seguro-desemprego.
Se estivessem em vigor as regras
anteriores, o número seria de 15,7 milhões, segundo estimativas da pasta.
Ou
seja, com a mudança nas exigências mais de um milhão de trabalhadores
(1.135.444) ficaram sem o benefício.
Foram desembolsados R$ 70,4 bilhões
nesses dois últimos anos. O gasto teria sido de R$ 74,3 bilhões caso não
tivessem ocorrido as alterações.
Antes de 2015, uma pessoa demitida
podia pedir o seguro-desemprego pela primeira vez se tivesse, pelo menos, seis
meses de trabalho formal antes da demissão.
Com a alteração, o tempo mínimo de
trabalho subiu para 12 meses trabalhados no último ano e meio.
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