A
manifestação do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTC-AL) na sessão que
votará a admissibilidade do impeachment de Dilma Roussff mereceu raros minutos
de atenção e silêncio no plenário esvaziado do Senado.
Collor
recordou a própria experiência de afastamento do cargo, em 1992, e fez um
desabafo, reclamando da diferença de tratamento em comparação com Dilma.
–
“O rito é o mesmo, mas o ritmo e o rigor, não. Em 1992, fui instado a renunciar
na suposição de que as acusações contra mim fossem verdadeiras. Dois anos
depois, fui absolvido no Supremo Tribunal Federal. Portanto, dito pela mais
alta corte do país, não houve crime. Mesmo assim, perdi meu mandato e não houve
qualquer tipo de reparação” – disse.
O
acerto de contas com o passado foi o principal tema do discurso de Collor. O
senador lembrou de diversos momentos do processo que resultou na sua renúncia
há 24 anos.
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