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Vai ou não ter golpe?


O capítulo de ontem na articulação que pretende derrubar Dilma (PT) introduz elemento novo e muito perigoso na forma como presidentes brasileiros historicamente foram depostos.

Na história do país, oito presidentes não concluíram mandato por motivos políticos e três eleitos não tomaram posse. 

Mas nunca houve envolvimento tão direto e explícito do sucessor imediato numa operação cujo objetivo é derrubar o chefe do Poder Central.

Nunca o vice-presidente, o beneficiário maior de uma eventual destituição, atuou de forma tão ostensiva e sem disfarces.

Independentemente de se concordar com a pertinência e legitimidade ou não de um impeachment, esse caminho é golpe.

Se vai ou não se concretizar, não sei. Mas Temer avisou que sim! 

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