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Em política, nem sempre 1 mais 1 é igual a 2

Em ano eleitoral, a soma de 2 mais 2 pode não ser 4: os números, quando espremidos, dizem qualquer coisa...

Explico recorrendo a uma crônica de 1876, de Machado de Assis confessava gostar dos algarismos porque “não são de meias medidas nem de metáforas”.

Para o autor de Dom Casmurro, “eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos”.

Assim, diante do blábláblá e do “pula-pula” devemos aguardar a soma dos numerais. A matemática política está longe de ser exata. 

Façam as contas e verás! 

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