Recentemente, no bairro Casinhas, duas cenas
infelizes. uma moto caída no chão, após acidente com animal e com outro veículo.
Os desenlaces, tragicamente, também comum: os homens que pilotavam as motos
morreram no local.
Segundo dados da Secretaria de Saúde, esse
ano já foram registrados mais de 300 acidentes envolvendo motocicletas em nosso
município.
Mas esse não é um problema exclusivo de
Carnaubais, ou de uma cidade em particular.
As motos já são a principal causa de
acidentes no trânsito, superando os atropelamentos de pedestres, que lideravam
historicamente as estatísticas.
No Brasil, são 12 mil mortes anuais, segundo
a Cruz Vermelha.
Por aí se vê que não estamos diante de um
problema, mas de uma epidemia. E uma epidemia crescente.
O impacto dessa tragédia começa pelo
imensurável – o sofrimento das
famílias.
A maioria dos motociclistas acidentados
(fatais e feridos) é de pessoas que se enquadram na chamada “idade produtiva”,
dos 20 aos 39 anos.
Para o sistema único de saúde, isso significa grande prejuízos para o governo, além de invalidez, tem os gastos com as internações e cirurgias, sem falar no pagamento de seguro
DPVAT.
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