Os
acidentes de moto continuam em ascendência na linha de atendimento do trauma do
Pronto Socorro Clóvis Sarinho (PSCS).
Dados levantados pela unidade mostram que no período de 1º de janeiro deste ano até o último dia 16, foram realizados 4.244 atendimentos a vítimas de acidente de moto, uma média de 25 atendimentos/dia.
Dados levantados pela unidade mostram que no período de 1º de janeiro deste ano até o último dia 16, foram realizados 4.244 atendimentos a vítimas de acidente de moto, uma média de 25 atendimentos/dia.
É
o maior índice registrado pelo Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel desde
2007.
Para
a diretora-geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, a situação é insustentável
e requer medidas fortes e urgentes.
“Nós
que estamos na linha de frente do trauma, vendo essa média aumentar ano a ano,
ficamos extremamente preocupados. Onde isso vai parar? Jovens ficando
sequelados, perdendo membros e até a vida sem que medidas duras e concretas
sejam tomadas pelos órgãos responsáveis”.
Fátima
chama a atenção para o uso de álcool por parte dos motociclistas. Segundo ela,
não são raros os pacientes vítimas de acidente de moto que chegam ao PSCS com
sinais claros de ingestão de bebida alcoólica. “Alguns não conseguem sequer
ficar em pé para realizar um exame”, alerta.
Entre
os tipos de situações descritas no levantamento que mais registraram
ocorrências estão: batidas de moto com carro (959), com outra moto (283),
atropelamento (251), com objeto fixo (114) e com ônibus (49).
O
quesito “queda” foi o que mais contabilizou acidentes, chegando a 2.330
registros.
Um
perfil preliminar destes pacientes mostra que, em sua grande maioria, são
homens, em idade produtiva de trabalho, entre 20 e 40 anos, responsáveis pelo
sustento familiar.
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