Há
dez anos, em um dia 23 de junho, uma operação policial resultou no assassinato
de dois homens na BR-304, em Santa Maria. As vítimas eram Dehon Caenga, então prefeito de Grossos, também no
Agreste do estado, e o motorista Márcio Sander Martins.
O
carro em que estavam, uma picape Hilux, foi confundida com o veículo de
assaltantes. Os seis policiais civis acusados pelas mortes estão soltos e o
caso até hoje não foi julgado.
Depois de passar pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o processo voltou para a Justiça do RN e atualmente depende de um relatório da Vara de São Paulo do Potengi, na região Agreste, para então ser julgado em Natal.
Depois de passar pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o processo voltou para a Justiça do RN e atualmente depende de um relatório da Vara de São Paulo do Potengi, na região Agreste, para então ser julgado em Natal.
João
Dehon da Costa Neto, de 37 anos, voltava de Natal durante a noite com o
motorista e dois funcionários da prefeitura quando a picabe em que estavam foi
atingida pelos tiros de uma equipe da Delegacia Especializada de Defesa da
Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov).
Além
da morte do ex-prefeito e do motorista, o tiroteio terminou com os dois
funcionários feridos. O veículo ainda invadiu um posto de gasolina após os
disparos.
Os
seis policiais civis foram denunciados pelo Ministério Público Estadual por
homicídio duplamente qualificado. As denúncias foram acatadas e o caso será
julgado por um júri popular.
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