O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte cassou, nesta sexta-feira, 5, o mandato do prefeito Licélio Guimarães, do PSB, do município de Itajá, no Vale do Açu.
Na mesma decisão, cassou também o vereador Max Blênio Medeiros da Silva, do PSB. Max havia sido eleito para presidir a Câmara de Itajá no biênio 2015/2016.
A informação é do Blog de Daniel Dantas.
Contra os dois havia um processo eleitoral com farta documentação provando a compra de votos, inclusive acompanhando um vídeo no Youtube (veja abaixo) detalhando tudo.
O jornalista Daniel Dantas Lemos detalhe que as provas materiais apreendidas durante a campanha são papeis escritos à mão com nomes, votos comprados e valores.
Em junho de 2013 Daniel Dantas Lemos escreveu:
Jackson Cabral da Silva é uma espécie de intermediário. Vendera o esquema à candidatura por fim eleita, mas o ofereceu à campanha do DEM. Sem saber que está sendo filmado, revela os esquemas de compra de votos, de uso de veículos. Revela, principalmente, o cerne do esquema que beneficiou a eleição do candidato do PSB - atual prefeito da cidade.
Jackson consegue pessoas em diversos municípios, como Assú, Mossoró e Natal, dispostas a transferirem seus domicílios eleitorais para Itajá. E depois negocia seus votos. Do vídeo depreende-se que Jackson - e João Marcelo Vargas, preso no dia da eleição - teriam sob seu controle cerca de 500 votos.
Em um colégio eleitoral de cerca de seis mil eleitores, o número é considerável.
O processo foi concluído e levado ao plenário, com a relatoria do juiz eleitoral Verlano Medeiros. A decisão foi concluída e publicada no dia 05/12/2014, às 10h09.
Acórdão Nº 1036/2014.
O vídeo (republicado abaixo) era claro quanto ao funcionamento da compra de votos:
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