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Dievido a seca, Rio e SP precisarão gastar R$ 8,5 bi para garantir abastecimento d'água


Diante da maior seca dos últimos 84 anos em São Paulo, e propondo a transferência de parte da água de um dos reservatórios do Rio Paraíba do Sul para o estado a fim de melhorar o abastecimento, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pediu na segunda-feira ajuda ao governo federal, em reunião com a presidente Dilma Rousseff, para financiar oito obras de infraestrutura na área hídrica.

Juntas, elas custarão R$ 3,5 bilhões — R$ 1,5 bilhão a menos do que o Rio precisa gastar para universalizar o abastecimento fluminense.

O Rio ainda não enfrenta seca, mas sua principal fonte de abastecimento, o Paraíba do Sul, já está com os quatro reservatórios com os níveis mais baixos dos últimos 36 anos.

O total de R$ 8,5 bilhões que precisa ser investido em obras, nos dois estados, não trará resultados imediatos. Em São Paulo, algumas intervenções começarão a ficar prontas em 2015, mas o restante, somente daqui a três anos.

No Rio, a previsão é que o sistema esteja universalizado só em 2030.

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