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Ex-diretor da Petrobras cita políticos em esquema e complica a vida de candidatos

Para livrar a pele, Paulo Roberto Costa, em depoimento à CPI da Petrobras, negociou delação premiada com o MPF

    
O ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa acusa ministros, senadores, governadores e deputados envolvidos na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. 

De acordo com reportagem da revista Veja que chegou às bancas neste final de semana, Costa - preso em março pela PF - citou em depoimentos de delação premiada nomes como os dos presidentes da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA).

O ex-diretor acusa ainda três “governadores”, em Estados onde a Petrobras tem investimentos: Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República morto no mês passado em um acidente aéreo.

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