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Em greve de fome, detentos cobram regalias

O presídio Rogério Coutinho Madruga tem 400 presos na unidade, que tem capacidade para 402. 

   
Os diretores de seis unidades prisionais do Rio Grande do Norte terão reunião na manhã desta terça-feira (2) para avaliar as medidas que serão tomadas após o início da greve de fome de mais de dois mil presos do sistema prisional potiguar, que está em curso desde ontem (1º).

Oficialmente, a Coordenação da Administração Penitenciária (Coape) não recebeu as reivindicações dos detentos, mas pelo menos cinco pontos estão em discussão. Um dos "alvos" das críticas dos detentos é o diretor do presídio Rogério Coutinho Madruga, Osvaldo Rossato Júnior.

Os presos querem a liberação para o uso de aparelhos de televisão nas unidades onde não é permitido, como o pavilhão Rogério Coutinho Madruga; fim de supostos atos de tortura; dois dias para visitas, sendo um dia para visita íntima e outra para visita social; fim das sanções coletivas; e facilitação para atendimento médico e odontológico.

O diretor do Rogério Coutinho Madruga, no entanto, afirma que vários dos pedidos são infundados e que está tranquilo sobre o pedido para sua saída.

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