A bola
não perdoa ser esquecida... Prefere ser maltratada, chutada em campo, de pé em
pé. Foi sempre assim desde que inventaram o futebol.
Pra
jogar basta uma bola, um campinho de terra e “atletas” dispostos a suarem a
camisa. Aliás, nem precisa de camisa, pois não estou falando dessas partidas de
futebol transmitidas pela televisão, em que os atletas jogam em cima de um
gramado.
Nada
disso. Falo das peladas em meio à poeira e em um chão repleto de pequenos
buracos, como geralmente acontece quando se trata do esporte amador, onde os
jogadores saem sujos da cabeça aos pés; e ainda comemoram quando o resultado é
a vitória, mesmo sem troféus.
Na
verdade, a enorme maioria brinca sem pensar em ser profissional. Aquele
joguinho sábado a tarde, entre amigos, com muito balão e furadas de bola, é a
verdadeira paixão nacional.
Bom,
mas onde quero chegar?
O
que acredito ser correto é justamente o poder público investir nessa área. Dos
campinhos, onde os sonhos começam a ser embalados, saem grandes campeões.
Investir em copa, estádios fabulosos é bom, mas os gestores precisam ter um olhar diferente para os futuros craques, e dá importância que o esporte amador merece!
E bola pra frente!
E bola pra frente!
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