O
potencial de produção da Bacia Potiguar sempre evidenciou a necessidade de uma
unidade de processamento do óleo e do gás extraídos na região, porém só em 1983
foi criado o polo industrial petrolífero, em Guamaré.
Seria
o embrião de uma grande refinaria.
Dois
anos depois foi construída a primeira unidade de processamento de gás e, em
anos posteriores, o terminal de armazenamento e transferência, a estação de
tratamento de óleo e estação de tratamento de efluentes.
Em
1999 entrou em operação a planta de produção de diesel.
No
começo deste século, teve início a operação da segunda unidade de diesel e da
instalação da segunda unidade de processamento de gás. Em 2005 entrou em
operação a unidade produtora de querosene de aviação e, em caráter
experimental, o setor de biodiesel.
No
ano seguinte começou a funcionar a terceira unidade de processamento de gás.
Em
novembro de 2009, foi assinado o Termo de Compromisso entre o Governo do Rio
Grande do Norte e a Petrobras, para dar início às obras da Refinaria Potiguar
Clara Camarão, com vistas a ampliar capacidade instalada e implantar uma
unidade de produção de gasolina.
Foram aplicados 215 milhões de dólares na ampliação das instalações do polo, que resultou na “criação” da Refinaria que, a partir de 2010, passou a produzir gasolina e nafta petroquímica.
Segundo a Petrobras, a Clara Camarão “produz diesel, nafta, querosene de aviação e gasolina, o que tornou o RN o único estado do país autossuficiente na produção de derivados do petróleo”.
A
Unidade de Guamaré tem capacidade de processar 37.800 barris/dia (6.000 m3) e
compreende duas unidades de destilação atmosféricas (diesel e querosene para
aviação), uma unidade de tratamento cáustico regenerativo e uma unidade de
produção de gasolina.
TN.
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