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Ney Lopes diz que divisão do Democratas compromete a imagem de José Agripino


Joaquim Pinheiro
Repórter de Política

O ex-deputado Ney Lopes de Souza, entende que “deve ser feito o maior esforço possível para que o DEM não vá a óbito no RN”, e que na condição de filiado histórico e leal ao partido, trabalhará nesse sentido.

Segundo Ney Lopes, que foi presidente do Parlamento Latino Americano quando era deputado federal, e vice-prefeito de Natal, o DEM é um partido com tradição e serviços prestados ao Estado, tendo à frente o senador José Agripino, que segundo ele, é um político reconhecido nacionalmente, inclusive, cotado para ser candidato a vice-presidente da República na chapa com o senador mineiro, Aécio Neves.

Entende ainda o ex-deputado Ney Lopes, que aprofundar uma divisão interna entre os democratas, favoreceria os adversários e significaria inviabilizar a legenda partidária no Rio Grande do Norte, além de retirar mais ainda as opções para o eleitor escolher o seu futuro governador nas próximas eleições.

Ney não fez referência explícita, mas se refere a problemas de relacionamento entre José Agripino e Rosalba Ciarlini com ameaças de negação da legenda para a governadora disputar a reeleição.

O ex-deputado Ney Lopes de Souza, diz entender como “normais” os entendimentos mantidos pelo senador José Agripino na condição de líder do DEM, sobretudo com o PMDB que foi aliado até pouco tempo, “entretanto, teria que fazê-lo sem perder o seu perfil político e nunca se transformar em liderado. Isso não seria aliança, e sim capitulação”.

Concluindo, ele opina sobre a proporcional: “a maioria do partido pode até decidir pela disputa isolada na chapa proporcional, deixando aberta a indicação de governador e senador, entretanto, o potencial histórico e político dos democratas no Estado justifica que será também possível entrar na luta, buscar o voto popular e obter bons resultados eleitorais. Ganhar ou perder faz parte do jogo”.

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