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Ipea admite erro em pesquisa que apontou que 65% dos brasileiros apoiava ataques a mulheres


BRASÍLIA - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) anunciou nesta sexta-feira que está errada a informação de que 65% dos brasileiros concordariam total ou parcialmente com a ideia de que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas.

Na verdade, o percentual correto é 26%. Resultado de um levantamento divulgado pelo próprio Ipea na semana passada, o dado provocou polêmica em todo o país, levando até a presidente Dilma Rousseff a lamentá-lo publicamente, destacando que a sociedade brasileira ainda tem muito a avançar.

O erro levou o diretor de Estudos e Políticas Sociais, Rafael Guerreiro Osorio, a pedir exoneração do cargo. Ele permanecerá no instituto como pesquisador, pois é servidor concursado.

Em nota, o Ipea pediu desculpas e informou que a falha foi provocada por uma “troca de gráficos”, o que alterou os resultados de 4 dos 41 itens da pesquisa “Tolerância social à violência contra as mulheres.”

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