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Justiça reconhece que João Faustino e Iberê foram vítimas de grampos ilegais do MP

Iberê e João Faustino foram alvos de escutas ilegais do MP em operação coordenada por Manoel Onofre (Fotos: Divulgação)
   
Uma decisão judicial da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) reconhece a ilegalidade de interceptações telefônicas feitas pelo Ministério Público (MPRN), que fazem parte da Operação Sinal Fechado, em dezembro de 2011.

O caso surgiu durante a análise do Embargo de Declaração em Habeas Corpus [de número 2012.017.549-0], deferido parcialmente em março de 2013, a pedido dadefesa do ex-governador Iberê Ferreira de Souza e do ex-deputado João Faustino.

Essa operação envolvia a contratação de empresas para realizar o serviço de inspeção veicular no Rio Grande do Norte e foi coordenada pessoalmente pelo então procurador-geral de Justiça (PGJ), Manoel Onofre Neto.

Em tempo: O uso de grampos telefônicos ilegais, agora reconhecido pela Justiça, pode contaminar toda acusação feita pelo Miniatério Público na Operação Sinal Fechado. - No ar.

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