O
casal fetiche da política brasileira – Marina
Silva e Eduardo Campos – enfrentou, na semana passada, um
fantasma que assombra qualquer relacionamento: as intrigas do “ex”.
O PT,
ex-partido de Marina e ex-aliado de Campos, divulgou na internet uma nota
amargurada, em que chamou o governador de Pernambuco de “tolo” e disse que
Marina planeja trair Campos e tirar dele a condição de pré-candidato ao
Planalto.
A paulada foi desferida num momento em que os dois políticos
enfrentam as primeiras agruras no relacionamento.
Quatro meses atrás, quando Marina Silva e Eduardo Campos anunciaram em Brasília a união de seus projetos políticos, o clima era de confraternização. Como nas mais tradicionais celebrações políticas desse tipo, os dois juraram fidelidade ao compromisso assumido pelo PSB dele e pela Rede Sustentabilidade dela: construir uma candidatura alternativa à polarização PT-PSDB, que desde 1994 domina as eleições presidenciais no Brasil.
Quatro meses atrás, quando Marina Silva e Eduardo Campos anunciaram em Brasília a união de seus projetos políticos, o clima era de confraternização. Como nas mais tradicionais celebrações políticas desse tipo, os dois juraram fidelidade ao compromisso assumido pelo PSB dele e pela Rede Sustentabilidade dela: construir uma candidatura alternativa à polarização PT-PSDB, que desde 1994 domina as eleições presidenciais no Brasil.
Marina, na frente de dezenas de testemunhas, assinou sua filiação ao PSB, pois
a Rede não conseguiu o registro oficial na Justiça. Depois do foguetório na
cerimônia e da lua de mel apaixonada, segue-se, agora, o longo período de
ajustes que acontecem sempre que um casal vai morar junto.
Apesar de unidos, os
dois partidos iniciaram 2014 mostrando que estão distantes em vários aspectos e
precisam discutir a relação.
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