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'Se formos esperar pelo Estado, mais gente vai morrer', diz delegado no RN

Delegado Normando Feitosa diz que falta recursos para         
a Polícia Civil trabalhar (Foto: Reprodução/TV Cabugi)
O município de Macaíba chegou ao 100º homicídio em 2013 nesta quinta-feira (12) quando o menino Cleyton Osório dos Santos Mendes, de 10 anos, foi usado como escudo humano e acabou morto com um tiro nas costas.

A criança saiu de casa para comprar pão, mas um jovem que estava sendo perseguido por um homem usou o garoto para se defender dos disparos.

O jovem, de 18 anos, também foi atingido. Ele foi socorrido e depois preso.

A morte de Cleyton chocou o município e despertou revolta no delegado Normando Feitosa.

--"Por mais que os policiais estejam buscando diminuir a criminalidade na cidade, falta estrutura de trabalho. Se formos esperar pela ajuda do Estado, mais gente vai morrer em Macaíba", declarou.


"Falta efetivo, armamento, munição, carros. Hoje, contamos com apenas dois veículos para fazer o policiamento de uma cidade de quase 80 mil pessoas. Macaíba tem um território muito grande, um dos maiores do estado. Temos uma cota semanal de 60 litros de combustível para cada carro. É muito pouco. Se eu soubesse que iria assumir uma delegacia sem ter condições de trabalho, eu não teria aceitado", disse o delegado em entrevista ao G1 nesta sexta (13).

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