Desde
maio de 2009, 150 crianças de Maceió (AL) começaram a estudar na primeira escola
construída em PVC do Brasil.
Construída em apenas três meses, o novo prédio do Centro de Educação Infantil Mestre Izaldino tem uma área de 1.200 m². Todas as vagas já estão preenchidas por crianças do bairro do Pontal da Barra, uma comunidade que fica entre o mar e a lagoa Mundaú e reúne pescadores e rendeiras.
Construída em apenas três meses, o novo prédio do Centro de Educação Infantil Mestre Izaldino tem uma área de 1.200 m². Todas as vagas já estão preenchidas por crianças do bairro do Pontal da Barra, uma comunidade que fica entre o mar e a lagoa Mundaú e reúne pescadores e rendeiras.
O projeto faz parte de uma parceria da prefeitura com uma empresa do setor químico e pode resultar na implementação de uma série de obras com a nova tecnologia, como outras escolas e postos de saúde.
A
escola custou R$ 720 mil. Desse montante, a empresa arcou com os custos do
terreno e do PVC, enquanto o município bancou a mão-de-obra e demais materiais
consumidos no projeto, como portas, janelas e telhas.
Embora custe 20% a mais que uma obra de alvenaria comum, a rapidez na construção, a resistência do material e o "custo zero" de manutenção são apontados pela Prefeitura de Maceió como decisivos na adoção da nova tecnologia.
Embora custe 20% a mais que uma obra de alvenaria comum, a rapidez na construção, a resistência do material e o "custo zero" de manutenção são apontados pela Prefeitura de Maceió como decisivos na adoção da nova tecnologia.
Como
o PVC é um bom isolante térmico, em princípio, as crianças não devem passar
mais calor do que numa escola normal, segundo o CREA (Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia).
Para saber mais...
A Braskem, empresa responsável pelo fornecimento do PVC, afirma que o material utilizado na obra é preparado para conter a ação da maresia. "Essa área é de maresia intensa e forte corrosão, é preciso fazer intervenções constantes. Se fosse construída no método tradicional, com certeza essa escola apresentaria, em pouco tempo, problemas como umidade, fungos e mofo. Seria um risco para as crianças", afirma o assessor da Diretoria Industrial da Braskem, Jorge Bastos.
A tecnologia é feita com base em placas de PVC, preenchidas também por concreto e barras de aço, que garantem a estabilidade do prédio. "O PVC concreto é um material que possui baixo custo de manutenção, grande poder de durabilidade e muita resistência física", diz o diretor industrial da empresa, Marcelo Cerqueira. Se fosse construída em modelo de alvenaria, a escola demoraria entre seis e nove meses para ficar pronta.
Garantia de 25 anos
Segundo o secretário de Comunicação de Maceió, "o custo um pouco maior se justifica porque a garantia da escola é de 25 anos, inclusive sem perder o brilho". "Nesse período, nosso custo de manutenção será zero. Se fosse uma escola comum, nesse período a gente gastaria muito mais com reforma de telhas, pinturas e problemas estruturais, que sempre surgem e, além de serem caras, muitas vezes inviabilizam as aulas", complementa Marcelo Firmino.
A primeira escola construída em PVC servirá como referência para outras obras que deverão ser feitas na capital alagoana. "A partir dessa escola a prefeitura estuda que novas construções serão feitas, já que existem muitas vantagens nessa tecnologia", disse o secretário.
Comunidade aprova
As aulas no Centro de Educação Infantil Mestre Izaldino terão início nesta segunda-feira. Vivendo da pesca e artesanato, a comunidade ficou satisfeita com a entrega da escola pública. "A escola é muito bonita e espero que meu filho goste de lá e principalmente que não falte professor", afirma Ana Francisca da Silva, mãe de João Vitor, 7, que vai estudar na escola.
Já o pescador Antônio Pedro acredita que a escola ajudará a comunidade. "Deve ser muito bom estudar lá, porque é tudo novinho. Acho que foi bom para a gente", afirmou, enquanto retirava do pequeno barco os peixes pescados na tarde de sexta-feira.
Para saber mais...
A Braskem, empresa responsável pelo fornecimento do PVC, afirma que o material utilizado na obra é preparado para conter a ação da maresia. "Essa área é de maresia intensa e forte corrosão, é preciso fazer intervenções constantes. Se fosse construída no método tradicional, com certeza essa escola apresentaria, em pouco tempo, problemas como umidade, fungos e mofo. Seria um risco para as crianças", afirma o assessor da Diretoria Industrial da Braskem, Jorge Bastos.
A tecnologia é feita com base em placas de PVC, preenchidas também por concreto e barras de aço, que garantem a estabilidade do prédio. "O PVC concreto é um material que possui baixo custo de manutenção, grande poder de durabilidade e muita resistência física", diz o diretor industrial da empresa, Marcelo Cerqueira. Se fosse construída em modelo de alvenaria, a escola demoraria entre seis e nove meses para ficar pronta.
Garantia de 25 anos
Segundo o secretário de Comunicação de Maceió, "o custo um pouco maior se justifica porque a garantia da escola é de 25 anos, inclusive sem perder o brilho". "Nesse período, nosso custo de manutenção será zero. Se fosse uma escola comum, nesse período a gente gastaria muito mais com reforma de telhas, pinturas e problemas estruturais, que sempre surgem e, além de serem caras, muitas vezes inviabilizam as aulas", complementa Marcelo Firmino.
A primeira escola construída em PVC servirá como referência para outras obras que deverão ser feitas na capital alagoana. "A partir dessa escola a prefeitura estuda que novas construções serão feitas, já que existem muitas vantagens nessa tecnologia", disse o secretário.
Comunidade aprova
As aulas no Centro de Educação Infantil Mestre Izaldino terão início nesta segunda-feira. Vivendo da pesca e artesanato, a comunidade ficou satisfeita com a entrega da escola pública. "A escola é muito bonita e espero que meu filho goste de lá e principalmente que não falte professor", afirma Ana Francisca da Silva, mãe de João Vitor, 7, que vai estudar na escola.
Já o pescador Antônio Pedro acredita que a escola ajudará a comunidade. "Deve ser muito bom estudar lá, porque é tudo novinho. Acho que foi bom para a gente", afirmou, enquanto retirava do pequeno barco os peixes pescados na tarde de sexta-feira.
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