Em três anos de legislatura, a criação de quatro
novos partidos resultou em uma desidratação de praticamente todos os partidos
na Câmara Federal.
O surgimento de PSD, Pros, Solidariedade (SDD) e
até do PEN acelerou o troca-troca partidário neste período, já que a
criação de legendas é uma das causas admitidas pela Justiça Eleitoral para um
parlamentar mudar de agremiação partidária sem perder o mandato.
Até agora, quem mais sofreu foi a oposição, que
começou em 1º de fevereiro de 2011 com 111 empossados e chegou aos 82 atuais.
A principal conclusão é que PSDB, DEM e PPS
perderam, ao todo, 29 deputados para outras legendas. Dos três nomes da
oposição, quem mais sofreu foi o DEM, caindo de 43 para 25 parlamentares em
exercício, entre titulares e suplentes.
Maior partido da oposição na Câmara, o PSDB tinham
53 parlamentares e agora têm 46. No entanto, não foi apenas a oposição que
diminuiu. O surgimento de novos partidos em 2013 provocou uma verdadeira
debandada do PSB.
Com a migração do partido, em cenário nacional,
para a oposição após o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, anunciar a
pré-candidatura ao Palácio do Planalto – no Congresso adota uma postura
independente -, houve uma movimentação de deputados especialmente para o Pros.
Foram nove deputados que decidiram sair do PSB e
buscar abrigo em legendas governistas. Apesar da dança de cadeiras, a maioria
dos partidos decidiu perdoar as infidelidades dos deputados.
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