[Desabafo] “Os especuladores das terras públicas são criminosos” |
Guilherme Saldanha, presidente-administrador do Diba (Baixo Açu) informa que atualmente
cerca de 3.500 hectares das terras estão improdutivas.
São 500 hectares na primeira etapa e os outras 3 mil na segunda, 100% desocupadas.
Isso acarreta um prejuízo quase incalculável ao Rio Grande do Norte.
São 500 hectares na primeira etapa e os outras 3 mil na segunda, 100% desocupadas.
Isso acarreta um prejuízo quase incalculável ao Rio Grande do Norte.
Começa pelo dano ao patrimônio público de R$ 50 Milhões investidos sem retorno,
somente na segunda etapa.
Segundo: O estado deixa de gerar cerca de 3.500 empregos diretos e outros
3.500 indiretos, totalizando 7 mil oportunidades de trabalho.
Terceiro: R$ 70 Milhões em faturamento de produção agrícola deixam de ser gerados, e consequentemente R$ 8 Milhões a menos de ICMS.
Saldanha não se conforma com tal absurdo. Além do rombo financeiro, existem os aproveitadores que especulam criminosamente as terras públicas.
Donos do pedaço
O presidente afirma o projeto tem dois “donos” – DNOCS e Governo do RN – e no final não tem nenhum!
Os irrigantes pleiteiam que todas as terras sob domínio do
Estado sejam repassadas para o DNOCS.
Para Saldanha, com gerenciamento exclusivo do DNOCS, o
projeto terá condições de funcionar nas duas etapas.
Desapropriação
Sobre o estado querer “tomar” os lotes paralisados, o representante do Diba assegura que é uma ótima providencia que deveria ter sido adotada a muito tempo.
O procurador Geral do Estado já entrou com ações na Justiça para a reintegração da posse. São 31 ações para que o Estado retome as áreas ainda não utilizadas para o cultivo.
O Governo quer a reintegração de posse para realizar uma
nova licitação, onde pessoas interessadas de fato em usar a terra de forma
produtiva sejam escolhidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário