9 de mai. de 2020

Em meio à crise política, generais do governo ampliam influência nas redes



O espaço que os militares ocuparam no governo do presidente Jair Bolsonaro, sobretudo após as demissões dos ministros Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta, refletiu um aumento de popularidade dos generais nas redes sociais.

Um estudo feito pela Bites, uma consultoria que analisa dados para relações governamentais, constatou um ganho expressivo de seguidores nos perfis de dois generais: o vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno. 

Segundo a Bites, Heleno conseguiu 654 mil novos seguidores no Twitter e no Instagram desde o dia 1º de março, enquanto Mourão passou a ser acompanhado por outras 558 mil pessoas – agora, cada um possui cerca de 1,6 milhão nas duas redes sociais. 

Juntos, os generais registram uma média de 57.522 interações em cada postagem feita no período, o que representa quase a totalidade do volume atingido pelos outros 16 ministros e secretários-executivos que estão nas redes sociais (65.329 interações por publicação).

A consultoria aponta que as saídas de Moro, do Ministério da Justiça, e de Mandetta, da pasta da Saúde, abriram o espaço para que surgissem novos influenciadores digitais no governo Bolsonaro. Mas chama a atenção que esse vazio tenha sido ocupado tão rápido pelos ministros fardados. 

Um dos pontos fora da curva é o do general Eduardo Villas Boas, ex-comandante do Exército que hoje trabalha como assessor no GSI. Ele teve crescimento de 12% da sua base digital no período estudado, com o ganho de 87 mil novos seguidores.

Quem sai e quem fica se Guedes pedir demissão



Ciente de que a fritura de Paulo Guedes continua, a ala política do governo aposta em Roberto Campos Neto para cobrir a saída do Posto Ipiranga.

No BC, porém, a ideia é outra.
“Guedes é o alicerce. Se sair, sai todo mundo junto”, diz um interlocutor. Resta saber se Pedro Guimarães, da Caixa, também sai.

Em tempo, Guedes anda cada vez mais cansado e reclamando de ter que matar um leão toda semana porque o Planalto continua ignorando — Bolsonaro voltou atrás de novo na “facada” que deu no ministro na votação do congelamento de salários, é verdade — a gravidade da crise e a quebradeira que virá. “Acham que vão vencer isso sem sacrifício?”, costuma dizer.

ESTUDO APONTA BRASIL COMO EPICENTRO DA PANDEMIA NA AMÉRICA LATINA



Um relatório divulgado, nesta sexta-feira (08), pela Imperial College, de Londres, aponta o Brasil como o epicentro da pandemia do novo coronavírus na América Latina e alerta para o crescimento exponencial de contaminações no país.

Os pesquisadores britânicos ressaltam ainda que o Brasil irá enfrentar uma explosão de novos casos da Covid-19 se o país não adotar medidas mais duras de isolamento.

Uma estimativa feita pela universidade aponta que mais de 4 milhões de pessoas já devem ter sido infectadas pelo novo coronavírus, em território brasileiro, desde o início da crise.

Hoje, com mais de 145 mil contaminações, o Brasil é o oitavo país do mundo em número de casos e o sexto no total de mortes pela doença, com quase 10 mil vítimas. O país concentra 70% de todos os óbitos pela Covid-19 na América do Sul. 

Testagem confirma 40 indígenas venezuelanos refugiados com COVID-19 na Paraíba


Segundo informações repassadas nesta quinta-feira (7) pelo Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba, 48 indígenas da etnia warao foram submetidos aos testes na segunda-feira (4) após um dos refugiados, uma grávida de 31 anos da etnia, ser hospitalizada na maternidade Frei Damião, em João Pessoa, com Covid-19 no domingo.

O procurador da República José Godoy, informou que todos os indígenas que testaram positivo serão levados para o Centro de Atividades e Lazer Padre Juarez Benício Gramame (Cejube), equipamento do Governo da Paraíba, em João Pessoa.

8 de mai. de 2020

BRASIL TEM PIOR DIA DA PANDEMIA COM 751 MORTES EM 24 HORAS; TOTAL CHEGA A 9.897


O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (8) o mais recente balanço dos casos de novo coronavírus no Brasil. Nas últimas 24 horas, o país registrou 751 mortes, elevando o total para 9.897. Este é o maior número de óbitos diários incluído no balanço desde o começo da circulação do Sars-Cov-2 no território brasileiro.

Segundo os dados, foram confirmados mais 10.222 novos casos da Covid-19 em um dia, totalizando 145.328 pessoas infectadas, um aumento de 7,5% em relação a ontem, quando foram registradas 135.106 pessoas nessa condição.

O número de contágios foi o segundo mais alto, abaixo apenas do recorde de quarta-feira (6), quando os novos casos atualizados somaram 10.503.

Na mesma data, o Brasil superou a Bélgica e se tornou o sexto país com mais óbitos no mundo, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA), que monitora dados da pandemia. A lista é liderada pelos Estados Unidos, seguido do Reino Unido, Itália, Espanha e França.

Desde que o Brasil foi atingido pela pandemia, o governo tem somado aos dados diários os óbitos ocorridos dias atrás, mas que foram confirmados nas últimas 24 horas.

EM LOCKDOWN, MUNICÍPIO DETERMINA OS DIAS QUE POPULAÇÃO PODERÁ SAIR NA RUA

O município de Guia Lopes da Laguna (MS) adotou o regime de lockdown a partir desta sexta-feira (08), após 12 pessoas testarem positivo para coronavírus.

As medidas tomadas pelo prefeito Jair Scapini estabelecem que, a partir de agora, a população só pode sair na rua duas vezes por semana e portando um documento com foto. 

O rodízio leva em conta a data de aniversário de cada um.

Somente podem funcionar os serviços considerados essenciais, com ressalvas. Hospitais, agências bancárias, funerárias e delivery têm permissão para ficar abertos até às 20h e seus funcionários precisam usar máscaras de proteção como uma das formas de combate ao vírus.

A fiscalização será feita pela Polícia Militar até o dia 14 de maio. O decreto estabelece ainda que a circulação de ônibus e táxis e moto-táxis também está proibida.

lockdown vem sendo adotado por diversas cidades brasileiras.

Na Califórnia, eleitores vão votar pelo correio por causa do coronavírus



A Califórnia tornou-se nesta sexta-feira o primeiro Estado norte-americano a se comprometer a enviar cédulas por correio para todos os eleitores registrados nas eleições de novembro como resultado da pandemia de coronavírus, a fim de proteger o acesso dos eleitores e a segurança pública.

O governador Gavin Newsom assinou um decreto sobre as cédulas por correio, mas disse que elas não eram substitutas de lugares seguros para votação pessoal nos quais o Estado também está trabalhando.

“É ótimo para a saúde pública, é ótimo para os direitos de voto, será ótimo para a participação”, disse o secretário de Estado da Califórnia, Alex Padilla, que se juntou ao governador na entrevista.

Democratas nos Estados Unidos têm dito que as cédulas por correio são necessárias para manter a participação em novembro. Os republicanos, incluindo o presidente Donald Trump, alegam que a votação por correio é suscetível a fraude.

Agricultura irrigada cresce 52,6% em 11 anos



Um dos processos mais relevantes para o desenvolvimento da produção agrícola, a irrigação vem ganhando terreno significativo na agricultura brasileira.

Dispor dessa tecnologia permite que o produtor não dependa exclusivamente da chuva para o cultivo. “A planta precisa ser bem nutrida com água. Não havendo escassez de água, a plantação fica com o máximo de potencial. E acaba produzindo mais”, explica Marcelo de Souza Oliveira, analista do IBGE.

Marcelo esclarece que nem sempre a área de produção recorre à irrigação por conta do clima seco. 

“Às vezes, um rio passa perto da área de plantação, por exemplo. Então, a irrigação pode explorar isso. Nada mais é que planejar o uso da água, sem esperar a chuva que poderá ou não vir daqui a alguns meses”, justifica.

De acordo com dados do Censo Agropecuário de 2017, o número de estabelecimentos que fizeram uso da técnica aumentou 52,6% em comparação com 2006.

Hoje é dia de emoção com as quartas de final

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