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| Há quarenta anos ex-prefeito radicaliza contra seus adversários políticos. Mas também enfrentou perseguição, forte oposição e sofreu derrotas amargas. |
Da redação - Na linha do tempo
Os ex-prefeito Giovanni Wanderley, Nelson Gregório, Dr.
Zenildo, Junior Benevides e Dr. Thiago foram vítimas dos ataques do
mesmo opositor, no caso Luiz Cavalcante, que continua no mesmo tom contra
a atual prefeita Marineide Diniz.
Com exceção do saudoso Nelson Gregório, todos estão vivos
pra contar a história. Aqui não inventamos nem aumentamos.
Começando por Giovanni que durante sua gestão conquistada em 1982 enfrentou o radicalismo do
grupo Cavalcante, porém, sem dó nem piedade reagiu com mão de ferro e dispensou a família
que procurou sobrevivência em outras cidades da região.
Em seguida foi a vez do sucessor Nelson Gregório que sofreu
menas criticas, usando a estratégia de dar um consolo ao adversário, quebrou as forças
do inimigo. Como se diz no popular, botou a adversário no bolso.
Após essa trégua, a vítima foi Dr. Zenildo que foi eleito
com apoio de Nelson e também dos Cavalcante em 1992. Contudo, no fim do mandato
sentiu o chicote nas costas. Com o grupo unido, Nelson voltou em 1996, derrotando
seu algoz que dizia que ele só tinha feito dois quebra-molas.
Novamente no comando do poder, já sem muita saúde terminou
o mandato internado em Natal, com seu grupo dividido perdeu a reeleição, mas
realizou uma gestão marcada pelas modernas obras no centro da cidade e construção
de adutoras d’água nas comunidades.
Em 2004, após derrotar Luiz Cavalcante, Dr. Zenildo ficou
na mira da metralhadora. Foram quatro anos de chumbo grosso. Foi tanto que depois o próprio chegou a pedir perdão pelos exageros nas injustas agressões.
Já em 2016, mostrando que não suporta vê calado outro ocupando seu
lugar, usou todas suas armas para derrotar o
primo Junior Benevides, que foi eleito prefeito após a cassação no processo do "kit bebê".
A partir dai, beneficiado pelo racha, Dr. Thiago venceu e levou duras pedradas na sua vidraça. Usando as mídias o opositor e seus
comandados desceram o sarrafo no filho de dona Marlene, que pouco se defendeu.
Esses fatos mais recentes ainda estão bem fresquinhos na memória do
carnaubaense. Como diz o ditado, quem bate esquece, quem apanha lembra.
Hoje a mesma ladainha é ouvida em Carnaubais. A prefeita
Marineide sente na pele o que sofreram seus antecessores. Na verdade, o alvo é seu esposo Dinarte, maior rival dos Cavalcante.
E assim a roda vai girando. Quem era bom, na boca do opositor,
hoje não presta mais e vice-versa. É aquela velha estória, "Pelos santos, beija-se
os altares”.
Na verdade o que prevalece é como dizia Big Boy, “Tudo é
interesse próprio”. O resto é só lorota!
Tudo faz parte do jogo democrática
Nessa fogo cruzado Luiz Cavalcante também enfrentou bombardeios pesados quando esteve do outro lado da trincheira.
A política por vezes vira guerra, mas nessas batalhas não se registra atos violentos, tudo ocorre no campo do debate, no confronto de idéias.
Mesmo com os nervos a flor da pele, natural em qualquer disputa envolvendo o poder politico, tudo se resolve nas urnas e quando se fez necessário, nos tribunais.
Em tempo
Essas histórias e outras inseridas no folclore político certamente hão de virar livros; por enquanto vamos aguardar os próximos capítulos.
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