Sobre
os mais recentes fatos da operação Dama de Espadas com a divulgação de
gravações de interceptação telefônica, o Ministério Público emitiu nota
oficial.
Veja a nota na
íntegra:
Os Promotores de
Justiça com atuação na área do Patrimônio Público, que participaram da
investigação e da deflagração da Operação Dama de Espadas, Keiviany Silva de
Sena, Paulo Batista Lopes Neto, Hayssa Kyrie Medeiros Jardim e Hellen de Macedo
Maciel, diante do que foi noticiado na imprensa nesta terca-feira (5 de janeiro
de 2016) sobre uma suposta procrastinação da deflagração da Operação Dama de
Espadas, manifestam-se nos seguintes termos:
1)
A data da deflagração da operação Dama de Espadas foi decidida única e
exclusivamente pelos signatários desta nota após as devidas autorizações
judiciais, quando as diligências necessárias, documentadas no processo, foram
concluídas;
2)
Nunca houve qualquer interferência do Procurador-Geral de Justiça, Rinaldo Reis
Lima, no andamento da citada operação; a lisura da operação é atestada pelo
êxito das buscas e apreensões e prisões, em ambiente de total surpresa para os
investigados.
3)
Lamentamos profundamente que, em uma matéria tratando de uma suposta
interferência do Procurador-Geral de Justiça no trabalho dos Promotores do
Patrimônio Público, os veículos de comunicação noticiantes tenham deixado de
ouvir exatamente as pessoas que poderiam esclarecer se houve ou não essa
suposta interferência, nós os Promotores do Patrimônio Público.
4)
As matérias são ofensivas ao Procurador-Geral de Justiça e aos Promotores do
Patrimônio Público. Se o PGJ tivesse interferido, significaria que nós os
promotores teríamos admitido essa indevida interferência, procrastinando a
deflagração da operação; e nós repudiamos qualquer ilação nesse sentido.
5)
A Promotoria do Patrimônio Público aguarda que o Supremo Tribunal Federal (STF)
destrave a investigação da Dama de Espadas, que foi suspensa pelo Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), para que o Ministério Público do Rio
Grande do Norte promova as responsabilizações criminais devidas.