A equipe de transição do presidente eleito, Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), não está reclamando do sumiço do
presidente Jair Bolsonaro (PL). Com expectativa anterior de que o
atual chefe de Estado poderia dificultar o processo de passagem de bastão,
a avaliação atual do entorno do petista é que, se ele não está ajudando, também
não atrapalha.
Desde que foi derrotado, no final de outubro,
Bolsonaro quase não teve compromissos públicos —reconhecendo a derrota só 45
horas depois de anunciado o resultado— e focou em agenda restrita no
Planalto. O presidente trata uma ferida na perna e, segundo aliados, está
abatido, mas deverá retomar os compromissos em breve.
Enquanto isso, Lula representou o Brasil na COP27 (27ª
Conferência do Clima das Nações Unidas), no Egito, e fez sua primeira visita a
Portugal, onde se encontrou com o presidente e o primeiro-ministro do país, na
última semana, enquanto o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB),
comanda a transição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário