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“O Nordeste tem memória”: A região dará mais votos a Lula no dia 30, prevê Fatima


Única governadora eleita até o momento – a ela se juntará Marília Arraes ou Raquel Lyra, em Pernambuco –, Fátima Bezerra foi reconduzida ao cargo no Rio Grande do Norte de forma consagradora, com 58,13% dos votos válidos no primeiro turno.



Após um início difícil no governo, a petista sacudiu a poeira, deu a volta por cima e tornou-se poderoso símbolo em uma eleição na qual as mulheres obtiveram um avanço tímido na conquista do poder.

Na entrevista a Carta Capital, Fátima analisou as dificuldades enfrentadas pelas candidaturas femininas, as perspectivas do segundo turno na disputa presidencial e relata seus projetos para os próximos quatro anos.

A governadora está otimista. Segundo ela, há reais chances de Lula aumentar sua votação no Nordeste. A íntegra estará no canal do YouTube de CartaCapital.

Primeiro mandato

"Ao assumirmos em janeiro de 2019, pegamos um estado falido. Se fosse uma empresa, teria a falência decretada. O estado nem sequer conseguia pagar os servidores, havia caos na segurança pública, colapso no SUS, e por aí. Formamos uma equipe muito boa, competente, com sensibilidade social, espírito público e, apesar da pandemia de efeitos devastadores, conseguimos arrumar a casa. Organizamos as finanças, quitamos as dívidas mais urgentes, sem descuidar das áreas sociais, da segurança, educação, saúde. Conseguimos resgatar o respeito e a dignidade dos servidores e recuperar a credibilidade, a confiança dos investidores, do setor produtivo. A reeleição é o resultado desse trabalho de reconstrução. A maioria do povo fez uma avaliação, sem falsa modéstia, que a professora fez o dever de casa, mesmo com um presidente da República jogando contra. Esse trabalho está associado a um fator fundamental, a perspectiva de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva. Lula presidente é melhor para o Rio Grande do Norte".

 

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