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DEM e PSL avançam para fusão que deve alterar o jogo eleitoral em 2022

Bem na foto - ACM Neto: o presidente do DEM terá posição estratégica na sigla. 




 

A selva político-partidária brasileira, com 33 legendas registradas no Tribunal Superior Eleitoral, deve em breve perder duas delas, importantes, mas ganhar uma outra, gigante: a que sairá da fusão entre o Democratas e o Partido Social Liberal, que terá a maior bancada da Câmara (82 deputados, quase trinta a mais que o segundo colocado PT, com 53) e perto de meio bilhão de reais em dinheiro público para financiar o seu jogo político em 2022.  


Resultante do casamento entre um partido oriundo da ditadura, o DEM (herdeiro da Arena), e outro anabolizado pelo bolsonarismo, o PSL, a nova agremiação, se confirmada, surgirá como alternativa a eleitores de direita e centro-direita a desiludidos com Jair Bolsonaro, mas que ainda não se identificaram com as alternativas colocadas para a eleição presidencial.  


Com um movimento dessa envergadura na véspera do principal processo eleitoral brasileiro, a nova sigla desponta como uma importante peça no xadrez ainda em construção da disputa pela Presidência.  

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