O
Senado aprovou o texto principal da reforma trabalhista após uma sessão
conturbada que ficou paralisada por quase sete horas por protesto de senadoras
da oposição.
Foram
50 votos a favor, 26 contra e uma abstenção.
De
acordo com o presidente, as mobilizações da oposição são legítimas mas não se
pode interromper os trabalhos.
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“Vou dar 20 minutos para um entendimento. Se não tiver, eu reabro os trabalhos
e vou presidir em qualquer circunstância. Ou aqui ou em qualquer lugar desta
Casa”, disse.
Mais
cedo, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) havia pregado resistência, afirmando
que, se necessário, os parlamentares oposicionistas dormiriam no Plenário.
De
acordo com ele, o procedimento de iniciar os trabalhos a qualquer custo apenas
vai contribuir com o acirramento dos ânimos.
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“O Senado está de joelhos”, reclamou Lindbergh, enquanto Eunício fazia o
anúncio. Ele foi retrucado por parlamentares da oposição, que gritaram: “O
Senado está de pé”.
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