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Rio Grande do Norte está livre de praga da bananeira, informa Ministério da Agricultura


A praga Ralstonia solanacearum raça 2, conhecida como “Moko da Bananeira”, não afeta mais o Rio Grande do Norte.

A confirmação veio por meio da Instrução Normativa (IN) nº 23, assinada pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa), que declarou o estado como área livre da doença.

No Brasil, a bactéria estava presente em vários estados e é considerada restritiva para o trânsito de bananas e a exportação.


De acordo com Luis Rangel, diretor do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV), a declaração de área livre é uma conquista muito grande para o estado e seus agricultores, já que as culturas de bananeiras são muito prejudicadas pela ação bacteriana do Moko da Bananeira.

“O estabelecimento de área livre é um processo que requer muito esforço dos agricultores e das agências de defesa na vigilância fitossanitária e controle do trânsito de vegetais. Em contrapartida, estabelece um status vantajoso para o comercio dessas frutas e inclui um valor de qualidade ao produto”, considera. 

Folhas quebradiças

A atuação da bactéria se dá de uma forma rápida: nas plantas jovens, uma das três folhas mais novas adquire coloração verde-pálida ou amarela e se quebra próximo à junção do limbo com o pecíolo.

Depois de alguns dias, muitas folhas se quebram. Se pode notar a presença do Moko na planta também por meio de outros sintomas, vistos nas brotações novas que foram cortadas e voltam a crescer. Nesse caso, elas escurecem, atrofiam e podem apresentar distorções. As folhas, quando afetadas, podem amarelecer ou necrosar.


Além disso, outra forma de transmissão da bactéria se liga à utilização de instrumentos infectados nas operações de plantio ou manuseio, que pode se afigurar como uma prática de disseminação da doença.

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