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Com a derrota de Marina Silva, terceira via mais uma vez não se concretiza no Brasil


Marina Silva obteve 21% dos votos válidos nas urnas.
Apontada até semana passada como favorita para enfrentar a presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno, a candidata à Presidência da República pelo PSB deixa a disputa mais cedo e reforça a polarização entre o PT e o PSDB.

A trajetória de Marina Silva rumo à presidência foi marcada, desde sempre, por uma sucessão de reviravoltas.

Candidata pelo Partido Verde (PV) em 2010, a ex-senadora surpreendeu ao alcançar quase 20 milhões de votos com um tempo pífio de televisão e sem nunca antes ter concorrido ao posto.

Desfiliou-se da legenda dois anos depois e começou as articulações para criar seu próprio partido, a Rede Sustentabilidade.

Ao ter o pedido de regularização da Rede negado pelo TSE por falta de assinaturas, Marina Silva ousou mais uma vez. anunciou uma união inesperada com o PSB de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, para não ficar fora do páreo em 2014.

Com a morte de Eduardo Campos entrou na briga com força. Parecia que chegaria, mas no último debate já mostrava cara de derrotada.

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