Paizinha em uma
oficina de artesanato.
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Em
decorrência o falecimento da Senhora MARIA DA PAZ MORAIS, mas conhecida na
cidade como “DONA PAIZINHA” ocorrido ontem, 13,
deixando inestimáveis serviços prestados ao município de Porto do Mangue, o
prefeito Francisco Gomes Batista [Titico] decretou luto oficial nesta sexta-feira, 14.
“Porto do Mangue está de luto, perde uma cidadã que fez história construindo amizades e pregando a paz”.
Paizinha
era Professora aposentada da rede estadual de ensino, tendo educado gerações dos
filhos de Porto do Mangue.
Ela chegou ao pequeno vilarejo em 1970, vindo de
mudança da cidade de Natal junto com um irmão que era mecânico. Constituiu
família e teve três filhos, duas mulheres e um homem.
Também
admirada pelos moradores em função de suas habilidades artísticas, costureira,
ela confeccionava bonecas de pano, objetos de madeira e uma variedade de
brinquedos que encantavam os olhos dos meninos e meninas da época.
Sua
sensibilidade era tanta que em meados dos anos 70, sentiu a necessidade de
ajudar na educação das crianças e jovens, filhos de pescadores deste pequeno vilarejo
que se adotou como filha; foi uma verdadeira heroína na busca por este feito,
pois não imaginava ela o quanto seria importante a sua luta.
Com
muita determinação formou uma turma de mais ou menos trinta crianças e
adolescentes e passou a ensinar como voluntária na Escola Isolada de Porto do
Mangue, hoje Escola Estadual Professora Josélia de Souza Silva.
Ela
Trabalhou por mais ou menos um ano nestas condições, (sem receber salário) e
entre 1979 e 1980, foi contratada como professora do estado e mais tarde
tornou-se funcionaria efetiva.
Como
professora, Paizinha promoveu desfiles cívicos, peças teatrais, festas de
estudantes, nem uma data comemorativa da história passavam despercebidas aos
olhos da professora.
Em
1998 Maria da Paz Morais recebeu o título de CIDADÃ PORTOMANGUENSE, dado pela Câmara
Municipal.
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