O cenário político atual em CARNAUBAIS me faz lembrar saudoso escritor
Machado de Assis e um dos seus mais célebres personagens, Quincas Borba, quando
tenta explicar a sua teoria fictícia do "humanitismo", onde impera a
lei do mais forte.
Voltando a falar do blogueiro Luizinho Cavalcante talvez
seja ele o personagem que facilita a compreensão dessa premissa: "ao vencido,
ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas".
Metáfora ou não, há dez anos atrás o homem se sentia o tal,
cantando de galo no terreiro da prefeitura. Dizia até que só sairia quando os netos
fossem deputados, senadores e daí pra cima.
Mas não foi bem assim; sua batata assou demais.
Para os que não leram os livros de Machado de Assis vai a
explicação: a filosofia do personagem Quincas Borba afirma que a substância da
qual emanam e para qual convergem todas as coisas é Humanistas, e que a inveja
não passa do “nobre sentimento” de contemplação, nos outros, os vencedores.
Logicamente, não se deve ler literatura ao pé da letra. Há um
universo vasto para compreensão.
O filósofo Aristóteles já dizia há mais de 2 mil anos, que
o historiador está preso a fatos reais, ao contexto existente, enquanto o
escritor tem o direito de inventar o mundo, como ele gostaria ou detestaria que
fosse.
Vivo-morto
Luizinho é desses que inventa e cria o cenário a partir de lições aprendidas nas batalhas, sendo as suas últimas bastantes indigestas para seus próprios
interesses!
Bônus
Quem gosta de bom livro
pode ler "Memórias póstumas de Brás Cuba".