Esse
é o impacto econômico provocado pelos 16.799 mil casos de invalidez permanente
e a morte de 646 pessoas, resultantes de colisões e atropelamentos.
O
cálculo refere-se à interrupção da atividade produtiva como resultado da
incapacidade de trabalho.
Os
dados fazem parte do estudo Estatísticas da Dor e da Perda do Futuro:
novas estimativas, do economista Claudio Contador, diretor do Centro de
Pesquisa e Economia do Seguro (CPES).
No Brasil, a cada ano, cerca de 664 mil pessoas se envolvem
em acidentes de trânsito. Deste total, 43 mil são vítimas fatais e
525 mil sofrem invalidez permanente.
O
impacto econômico decorrente da incapacidade para o trabalho é de R$ 197
bilhões, ou 3,34% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Os acidentados concentram-se na faixa etária de 18 a 64 anos (90,4%). Ou
seja, pertencem a um grupo em plena produção de riquezas para a sociedade,
o que gera forte impacto no Valor Estatístico da Vida (VEV).