Com a última retirada de um vídeo no qual o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) relaciona as vacinas contra a Covid-19 com o vírus da Aids, o Youtube já soma 33 vídeos removidos do canal do mandatário da República por conta de informações falsas sobre a pandemia.
O chefe do Planalto, havia sido suspenso por uma semana na última segunda-feira, 25, mas voltou a postar vídeos normalmente já na terça, 26. Além do vídeo citado, outros conteúdos removidos do canal de Bolsonaro incluem a defesa da hidroxicloroquina, medicamento sem eficácia comprovada e defendida por Bolsonaro no tratamento da Covid-19.
Contudo, mesmo com todas as exclusões serem de 2021, o Youtube não trabalha com a ideia de aplicar uma punição duradoura ao presidente mesmo que os vídeos violem as diretrizes da empresa.
No último vídeo deletado, Bolsonaro afirmou que “relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados, aqueles com 15 dias após a segunda dose, estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids) muito mais rapidamente do que o previsto” – declaração falsa e rejeitada, nos dias subsequentes, por uma série de entidades médicas e científicas.
O canal do presidente poderá ser removido do YouTube caso o chefe do Executivo receba mais três avisos de violação das diretrizes nos próximos três meses. Suspenso, Bolsonaro não pode publicar vídeos ou realizar transmissões ao vivo, como faz semanalmente, às quintas-feiras.
Em tempo: O Facebook também retirou do ar uma publicação com o mesmo conteúdo e o Twitter aplicou um sinal de alerta na postagem.
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