Não é só o preço do arroz que está nas alturas. Alguns materiais de construção tiveram aumentos expressivos desde o começo do ano – e chegam até mesmo a faltar nas lojas, ainda que momentaneamente.
Esse cenário impacta tanto a vida do brasileiro comum, que resolveu fazer pequenas reformas na casa, quanto a de grandes empresas de construção civil, que também atuam nos segmentos de obras públicas e moradias populares.
Cimento e aço tiveram a produção interrompida durante o início da pandemia e as atividades retomadas não alcançaram o patamar produtivo anterior à crise sanitária.
Enquanto isso, a demanda por esses produtos cresceu. A construção civil foi considerada atividade essencial pelo governo e além de o setor não ter parado, houve um “movimento de formiguinha” de muitos brasileiros.
Muitos dos que não foram impactados por
reduções salariais, mas passaram a gastar menos durante a pandemia, investiram
em melhorias na casa, até mesmo o pagamento do auxílio emergencial, benefício
voltado a trabalhadores informais e população vulnerável, com cinco parcelas de
R$ 600 e a partir de agora mais quatro de R$ 300, estimulou o consumo e aqueceu
o mercado.
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