Dos 81 senadores da República, ao menos 28
são alvos de inquérito ou ação penal em alguma instância judicial do Brasil. O
levantamento exclusivo do Congresso em Foco aponta haver 73
investigações abertas contra esses parlamentares.
A maior parte das apurações contra senadores
está em estágio de inquéritos, que são investigações preliminares que podem ser
concluídas sem que haja apresentação de denúncia. Já as ações penais partem de
denúncia e podem resultar em condenações dos parlamentares.
Das 73 investigações, 27 são por suspeitas de
corrupção, mas há casos diversos, como peculato, calúnia, formação de
quadrilha, injúria e até violência doméstica contra a mulher.
Em 2019, eram 25 os senadores alvos de
inquérito judicial, três a menos do que o levantado em 2020. Apesar do
pequeno aumento registrado em relação ao ano passado, os números ainda são
significativamente menores que os da legislatura anterior. Em maio de
2018, 44 dos 81 senadores estavam sob investigação.
Os mais investigados são os senadores Renan
Calheiros (MDB-AL), que responde a nove inquéritos, quase todos decorrentes da
Operação Lava Jato, Ciro Nogueira (PP-PI), com cinco investigações e Fernando
Collor (Pros-AL), com quatro.
Já entre os partidos, os que mais têm
senadores alvos de investigação são o MDB, com seis parlamentares, e o PSDB,
com quatro.
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