O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) corre um sério risco de ficar ainda menor. Depois de ter encolhido no Congresso Nacional e também nos municípios, os tucanos podem perder, em breve, dois de seus três governadores de estado, que vêm sendo sondados por outras legendas para deixar o ninho tucano.
De quebra só lhe resta um senador – embora fortíssimo, o amazonense Plínio Valerio – e míseros 14 deputados federais.
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, pode migrar para o PSD, partido comandado pelo ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Gilberto Kassab. A outra baixa pode ser a do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, eleito em 2022. Ele é mais alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro e o PL pode ser o caminho.
A política não perdoa aqueles que não têm visão. Diante da então violenta polarização política entre Bolsonaristas e Lulistas, principalmente no período de 2020 a 2022, o PSDB não se apresentou como opção aos extremos. Pelo contrário, ficou ao lado da turma do “quanto pior, melhor”.
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