Faltando 75 dias para as eleições municipais, o PT tem a
difícil missão de contornar a rejeição ao partido e seu encolhimento.
Em 2012 o partido comandava 630 prefeituras. Em 2016,
quando os escândalos em série na Petrobras começaram a eclodir, o número caiu
para 254.
Hoje, o partido controla apenas 179 – e a lista pode
diminuir ainda mais a partir das eleições de outubro.
O PT não terá candidato próprio nas principais capitais do
país — uma estratégia contestada até mesmo pelos próprios petistas, cujo
objetivo é garantir apoio amplo à reeleição de Lula em 2026.
No estado de São Paulo, onde Lula venceu seus oponentes em
todas as eleições, o PT comanda apenas 4 das 645 prefeituras. Até na capital está fora da disputa.
Coadjuvante nos grandes centros, o PT vai se dedicar a
batalhas menores.
No Vale do Açu, o partido aposta apenas em duas
candidaturas a vice-prefeito, uma em Assú e outra em Serra do Mel.
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