Wendel Lagartixa é preso na Bahia e encaminhado para presídio

O policial militar reformado Wendel Fagner, o Wendel Lagartixa, foi preso na noite desta sexta-feira (10), na Bahia. Ele estava num veículo em direção ao Rio Grande do Sul, quando foi parado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e, no veículo onde estavam, havia uma arma.

Inicialmente, Wendel Lagartixa gravou um vídeo para o Instagram afirmando que o irmão dele assumiu a responsabilidade pela arma, reconhecidamente ilegal. O Wendel continua o vídeo fazendo críticas aos PRFs e aos policiais militares presentes na ocorrência.

Depois de algumas horas, a filha de Wendel, Anne Lagartixa divulgou um novo vídeo, afirmando que ao chegarem na delegacia, mesmo o irmão de Lagartixa tendo assumido a responsabilidade pela arma ilegal com o argumento de que vinha sendo ameaçado (disse também que levou sem ninguém saber), o preso acabou sendo Wendel Lagartixa. 

"O delegado dispensou meu tio e levou meu pai. A gente não sabe o motivo", afirmou Anne, acrescentando que, mesmo o tio tendo assumido a arma, a PRF afirmou que Wendel teria dito que a arma era dele. "Como pode uma safadeza dessa?", questionou a jovem.

O fato é que Wendel já teria sido até encaminhado para o presídio na Bahia. A audiência de custódia deve acontecer só na segunda-feira (13). "A gente faz um apelo para que alguém possa ajudar meu pai, que seja advogado, desembargador, porque a gente está longe. Ligamos para os advogados, mas pela hora eles não atendem", afirmou a filha de Lagartixa, em posts no Instagram durante a madrugada deste sábado (11). 

VIAGEM PARA RIO GRANDE DO SUL

Wendel Lagartixa, o irmão e mais duas pessoas estavam indo para o Rio Grande do Sul, segundo ele, ajudar no salvamento de vítimas das enchentes. No vídeo que gravou falando da prisão, Wendel chegou a dizer que a arma ilegal era por causa da situação no RS, onde várias pessoas estavam sendo violentadas e estupradas.

HISTÓRICO

Wendel já respondeu a outras ações polêmicas, inclusive, é acusado de envolvimento em um triplo homicídio ocorrido na Redinha, zona Norte de Natal. Apesar disso, foi o candidato a deputado estadual mais votado nas eleições de 2022, mas não assumiu por conta de uma decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ele afirma ser consequência de perseguição política.

FM 96

 

 

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