Da redação - Linha do tempo.
No dia 24 de janeiro de 1965 houve a primeira eleição
municipal de Carnaubais, tendo sido eleitos Valdemar Campielo Maresco e seu
vice, João Benevides Sobrinho, pela oposição.
Em 15 de novembro de 1972, novamente Valdemar Campielo se
elege prefeito de Carnaubais, governando
Carnaubais até 31 de Janeiro de 1977.
Foi durante os mandatos de Valdemar Campielo que foram
construídas a prefeitura e a câmara municipais (ambas na década de 1970.
Ele também construiu as escola Abel Alberto do Fonseca na
Cidade Histórica e depois na Cidade Nova, a Antônio Oliveira na Arenosa, o
grupo escolar do Logradouro e do Porto do Mangue.
Valdemar conduziu o processo de mudança da Cidade Velha
para a Cidade Nova após a grande cheia de 1974.
Em sua homenagem existe hoje o bairro Valdemar Campielo e
uma praça que tem sua estátua, além de dar nome ao plenário de sessões da
Câmara de vereadores
Posse do primeiro
prefeito eleito de Carnaubais - Da esquerda para direita: Adauto Cabral – auditor fiscal; José
Cabral – tesoureiro; Juca Benevides –
vice-prefeito; Valdemar Campielo – prefeito; Gilda Cavalcante – escrituraria; Abilene Pereira –
auxiliar de contabilidade; e Zulmira
Bezerra de Siqueira – secretaria de Educação. Na segunda fila (entre outros não
identificados) Francisco Nery de Farias (Chico Mariano) – tabelião público e Julião Bezerra – comerciante.
Recortes...
Valdemar exercia uma liderança incontestável, principal no
reduto de Logradouro onde residiu como gerente das salinas do grupo do
empresário mossoroense Francisco Souto
(Soutinho), comunidade que seus adversários, era sempre massacrado, a
ponto deles chamarem a localidade de curral eleitoral de Valdemar.
No primeiro mandato saiu da prefeitura, sem aparentar
melhorias de patrimônio, apenas havia comprado uma pequena propriedade na
localidade de Carapuça afastada 1 quilometro da sede da prefeitura na cidade
antiga, lá construiu uma casa e levou uma vida humilde trabalhando na
agricultura. Foi prefeito duas vezes e saiu da política sem construir riqueza
as custas do dinheiro público.
Residência construída por Valdemar na Banco de Areia. Continua lá como testemunha do tempo. |
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