Empresários e entidades do setor produtivo do Rio Grande do
Norte estão otimistas com os resultados de uma missão internacional realizada
no Reino Unido para conhecer boas práticas e projetos do setor de energia
eólica offshore (no mar). O país é líder na produção desse tipo de energia na
Europa e apresenta, segundo integrantes da comitiva potiguar, contribuições
importantes para o segmento, que deve chegar ao Estado nos próximos anos. Além
disso, a intenção foi prospectar contatos para futuras parcerias.
Um dos participantes da comitiva, o presidente do Sindicato
da Construção Civil no RN (Sinduscon-RN), Sérgio Azevedo, destacou que a
sinergia entre o setor acadêmico, a inciativa privada e legisladores no Reino
Unido, serve como modelo para que o Rio Grande do Norte possa desenvolver
projetos sustentáveis, a partir da união de esforços.
- “A gente precisa criar um ecossistema de
prosperidade, com uma soma de esforços onde todos estejam a favor do
desenvolvimento do Estado”, aponta.
O Rio Grande do Norte conta com 10 projetos eólicos
offshore à espera de licenciamento no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Juntos, os complexos somam 17,84
Gigawatts (GW), o correspondente a 9,7% do volume projetado para todo o País
(182,98 GW). Os projetos no Estado estão divididos da seguinte forma: Beta e
Projeto Galinhos (3 GW, cada); Ventos Potiguar (2.8 GW) e Maral (2
GW).
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